Uma discussão sobre a possível venda de uma chácara de propriedade de um sargento da PM de Tapurah ao seu antigo dono e amigo Pedro Pegorini teria sido o motivo da discussão que motivou o homicídio ocorrido na tarde da última terça-feira (25/02) nas margens do rio Borges, em Tapurah, aonde a vítima possui um sítio.
Conforme informações da Polícia Civil, uma testemunha que estava junto com o suspeito de cometer o crime e a vítima durante todo o dia na chácara relatou que "os dois (suspeito e vítima) tratavam sobre negócio, aonde o antigo dono Pedro Pegorini, o qual teria loteado e vendido várias chácaras dentro de um sítio de sua propriedade queria comprar de volta a referida chácara e teria inclusive, enviado mensagens à esposa do sargento para que a mesma pudesse convencer o esposo a desfazer o negócio e vender ao antigo dono". O relato faz parte da oitiva de uma das testemunhas.
Segundo a Polícia Civil, após a discussão os dois (suspeito e vítima) teriam saído correndo da mesa aonde estavam, sendo que o sargento foi para o carro onde estava sua arma e a vítima (Pedro Pegorini) foi para o seu quarto, aonde também foi encontrado um revólver calibre 38 e que foi apreendido pela Polícia Civil. Após efetuar os tiros na porta do quarto o suspeito evadiu-se do local, sem saber que teria matado a vítima. Posteriormente, ao ouvir os tiros o caseiro e funcionário de Pedro Pegorini viu sangue escorrendo no chão por debaixo da porta e teria chamado outras pessoas e ligado para a polícia de Itanhangá via 190.
De acordo com um investigador da Polícia Civil de Tapurah, o sargento ainda não se apresentou e a polícia militar continua em diligência para encontrá-lo. Ao se apresentar em uma unidade policial o mesmo deverá ser encaminhado a Delegacia de Polícia Judiciária Civil para responder pelo crime.
Em coletiva de imprensa no quartel da polícia militar em Lucas do Rio Verde, o Tenente Coronel PM Fábio Motta de Souza destacou que a polícia militar foi surpreendida com o fato acontecido pela questão de envolvimento de um policial que nunca apresentou nenhum tipo de desvio de conduta “Sempre foi disciplinado e cumpridor de suas missões. Agora estamos no aguardo que nossas diligências possam resultar na sua condução para que possa esclarecer e explicar o porquê isso aconteceu. Isso nos entristece muito por ser um policial que nunca apresentou nenhum desvio”, pontuou.
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