In�cio
Boa Noite! - Hoje é Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Hora Certa: 20:11

Assembleia e Tribunal de Justiça se unem no combate à violência contra mulher

A união dos Poderes Legislativo e Judiciário busca utilizar a comunicação pública como instrumento de cidadania para a população

Publicado 25/03/2019 - 09:27 e atualizado 25/03/2019 - 09:30
Por: LAIS COSTA MARQUES

A violência contra mulher é uma realidade, mas pode e deve ser combatida. Para isso, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) se uniram para levar informações e sensibilizar a população para denunciar os crimes de violência contra a mulher. Uma campanha publicitária, denominada “Violência contra mulher. Uma tragédia anunciada”, conta histórias reais de vítimas de violência para evitar que mais mulheres sejam assassinadas.

A união dos Poderes Legislativo e Judiciário busca utilizar a comunicação pública como instrumento de cidadania para a população. O núcleo de publicidade da Secretaria de Comunicação da ALMT desenvolveu a campanha a partir dos dados e histórias fornecidas pelo TJMT. São casos de violência doméstica contra a mulher que tramitam ou tramitaram na Justiça estadual.

Para o presidente da ALMT, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), a atuação da instituição em parceria com o Tribunal de Justiça busca coibir a violência contra a mulher. “Estamos dando continuidade a esta parceria com maior ênfase devido à gravidade e crescimento nos casos de violência contra a mulher. E a campanha mostra o histórico da violência e a necessidade de encerrar o ciclo”, destaca o deputado.

A desembargadora do TJMT e responsável pela Coordenadoria Estadual da Mulher (Cemulher), Maria Erotides, explica que a união dos dois Poderes tem por objetivo potencializar o resultado da campanha e conta que os casos de violência contra mulheres recebem uma atenção especial dentro da Justiça. “Seguimos a orientação do Conselho Nacional de Justiça e instituímos o Cemulher. É uma forma de dar mais celeridade aos processos e capacitar os servidores das varas de violência doméstica sobre as políticas de enfrentamento da causa”. Ainda de acordo com a desembargadora, o Tribunal de Justiça participou de todo o processo de elaboração da campanha, primeiro selecionando as histórias e acompanhando o processo criativo da campanha.

A secretária da Secom ALMT, Rosimeire Felfili, explica que esta não é primeira vez que o Legislativo se une a outros Poderes para desenvolver ações de conscientização e debate com a sociedade. “Aproveitamos nosso corpo técnico e infraestrutura da Secom para propor campanhas publicitárias que tenham caráter educativo e de relevância social”, explica Rosimeire Felfili.

Segundo o secretário-adjunto da Secom ALMT, Everaldo Jota, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça têm um objetivo comum: combater a violência contra a mulher. Para ele, a comunicação pública possui um papel estratégico na prevenção, na diminuição e no combate à violência contra mulheres e violência de gênero. “Ainda acreditamos que esta campanha possibilita novas agendas e novas discussões sobre o tema, que é um problema social e de saúde pública”, destaca.

A campanha – Todo o conceito, arte e roteiro das peças e vídeos foram desenvolvidos pelo núcleo de publicidade da Secom. O gerente do setor, Ricardo Sardinha, conta que após uma reunião com a equipe ficou definida a linha de atuação e se iniciou o processo de criação. “O Tribunal de Justiça nos enviou os dados e montamos um roteiro de artes e vídeos. São quatro histórias que se encerram com um atestado de óbito, justamente para mostrar que a violência dá sinais e é preciso agir antes que seja tarde”.

O publicitário Yuri Caseiro, autor do roteiro da campanha, explica que a ideia de utilizar os fatos reais surgiu depois de conhecer os processos. “A realidade é tão forte que não é preciso utilizar recursos gráficos ou a ficção”, revela.

A campanha estreou nesta semana e está em veiculação na televisão, nas redes sociais e publicadas em mídias impressas e virtuais.

Outros cases – Esta não é primeira parceria entre a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça. Em 2014 os dois órgãos encabeçaram a campanha “Difícil mesmo não é criar filhos, é crescer sem pais” para explicar e divulgar o Projeto Padrinhos. Na época, a iniciativa teve grande repercussão e atraiu pessoas interessadas em apadrinhar crianças que desconheciam a possibilidade.



Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link acima ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos e vídeos deste site (Jornal Caiabis) estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral - LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Não reproduza esta matéria em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Jornal Caiabis, por escrito.



LEIA TAMBÉM






CADASTRE-SE

Você poderá receber nossos informativos e notícias importantes.

FORMULÁRIO DE CADASTRO

FALE COM A REDAÇÃO

Você tem alguma reclamação ou elogio, sugestão matérias ou informar um fato?

ABRIR UM CHAMADO


Copyright © 2024 - Todos os direitos reservados

Este website foi desenvolvido e é hospedado por: