Cerca de 70 pessoas ligadas ao agronegócio e empresas de Tapurah estiveram na capital federal (Brasília-DF) na última terça-feira (07 de setembro), aonde participaram dos manifestos em prol do governo Bolsonaro.
Segundo o presidente do sindicato rural de Tapurah, um ônibus com quase 40 pessoas, além de seis camionetes e outras dez pessoas que foram de avião ao Distrito Federal estiveram junto a multidão de brasileiros que participaram do evento.
Em Tapurah, caminhoneiros e simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro se reuniram ao lado da rodovia MT-338 no pátio de um posto de combustível da díade e circularam pelas principais ruas e avenidas do município. Cerca de 120 caminhões participaram do movimento na cidade.
Interdição de rodovias
Várias entradas de cidades em Mato Grosso estavam trancadas pelo movimento dos caminhoneiros que apoiam o governo Bolsonaro até a quinta-feira (09.09). Segundo informações de pessoas ligadas a organização, em Tapurah a barreira que impede o tráfego de caminhões com carga não perecível deve ser mantida até a próxima segunda-feira (13.09), mas na trade de quinta-feira muitos pontos de interdição no Estado já tinham sido liberados.
Ação judicial
Juiz federal Rodrigo Gasiglia De Souza determinou o prazo de 10 horas para que caminhoneiros em protesto liberem pelo menos uma faixa das rodovias federais que estão bloqueadas em Mato Grosso desde a última quarta-feira (8). A decisão atende a pedido da Rota do Oeste, que alega prejuízo do direito de ir e vir dos cidadãos.
Na decisão proferida na madrugada desta quinta-feira (9), o magistrado pondera que, embora seja constitucionalmente assegurada a liberdade de manifestação, não se pode conceber que, ao se exercer tal direito, outros direitos, igualmente fundamentais, sejam restringidos.
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